Vigilância Sanitária de Pernambuco manda incinerar lixo hospitalar importado dos EUA

          A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) determinou a incineração de 50 toneladas de tecidos utilizados por hospitais norte-americanos e que haviam sido importados por uma empresa pernambucana para a produção de roupas no estado. A medida foi anunciada após a conclusão de perícias da Polícia Federal (PF) e do Instituto de Criminalística de Pernambuco (IC), que constataram a presença de sangue nas amostras recolhidas em depósitos no Agreste do estado, caracterizando o material como lixo hospitalar.

          Além disso, as empresas N.A. Intimidades, que possuía depósitos nas cidades de Santa Cruz do Capibaribe e Toritama, e Império do Forro de Bolso, de Caruaru, foram julgadas e terão de pagar multa.

          As decisões foram anunciadas por meio de três portarias, divulgadas nesta quarta-feira (28) no Diário Oficial de Pernambuco. Os documentos de números 030/2011, 031/2011 e 032/2011 acrescentam que as empresas têm um prazo de 15 dias para recorrer da decisão.

          Em outubro deste ano, contêineres foram interceptados no Porto de Suape carregados de tecido hospitalar importado dos EUA. A Apevisa, além de coletar amostras, encaminhou o material ao Instituto de Criminalística de Pernambuco e à Polícia Federal para serem periciados. A Agência Pernambucana também defendeu, em Brasília, a criação de regras nacionais para controle da comercialização ou doação de roupas de uso hospitalar. Atualmente, o país permite a reutilização dessas peças após higienização e esterilização.

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