Estudo do Ipea, divulgado nesta quinta-feira (29), mostra que o investimento público, composto basicamente de execução de obras e aquisição de equipamentos, se acelera nos anos eleitorais.
Em dezembro de 1998, quando FHC se reelegeu, a taxa de investimento chegou a 2,4% do PIB. Um ano depois, estava em 1,6%. Em 2002, alcançou 2,2%. No ano seguinte, já no governo Lula, caiu para 1,5%.
Em 2010, esse percentual alcançou seu recorde: 2,9%.
Neste primeiro ano de Dilma Rousseff, o índice está próximo de 2,5%. "Os gastos aumentam no último ano [do mandato] e a nova administração encontra contas estouradas, o que exige corte de gastos", diz Cláudio Hamilton, do Ipea.
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