Em um de seus editoriais, no dia 27 de abril, oJB publicou que havia informações no mercado sobre uma “operação abafa”, na qual o Banco BVA poderia ser engolido pelo banco da moda, no caso o BTG Pactual. Já no final do mês de janeiro de 2011, o JB também informava que o BTG passou a ter o controle do Banco Panamericano, do empresário Sílvio Santos.
O patrimônio do Grupo BTG Pactual era de aproximadamente R$ 7,3 bilhões e o do Banco BTG Pactual, de R$ 5,6 bilhões, segundo informou a instituição na época.
Na edição deste domingo, o jornal Folha de São Paulo faz uma denúncia gravíssima envolvendo esse mesmo banco da moda: “Troca no comando da Petrobras mudou rumo de negócio na África”. Segundo a reportagem, a mudança na direção da estatal, em 2012, feita por Dilma Rousseff, mudou o rumo de uma negociação bilionária de venda dos poços de petróleo da Petrobras na África.
O negócio, que estava nas mãos de um diretor indicado pelo PMDB, foi para um subordinado de Graça Foster. No ano seguinte, o banco BTG Pactual pagou US$ 1,5 bilhão para ficar com metade das operações africanas da Petrobras e se tornar sócio da estatal.
Segundo a matéria da Folha, o valor obtido pela venda despertou desconfianças, porque a gestão anterior calculava que os ativos valiam quase quatro vezes mais. Os funcionários que participaram do início do processo foram afastados depois que Jorge Zelada, que dirigia a área internacional da Petrobras, deixou o cargo e Graça Foster repassou a tarefa a outra equipe de sua confiança.
Fonte: Jornal do Brasil
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