O projeto de transposição do rio São Francisco ultrapassa o orçamento. O valor estimado inicialmente em R$ 5 bilhões deverá alcançar R$ 6,9 bilhões e o Governo Federal se comprometeu a bancar o custo total da obra, mas agora analisa como cobrar do consumidor do semiárido nordestino o alto preço da água.
No projeto não foi definido como financiar a operação do mesmo, a exemplo da manutenção dos canais e o consumo de energia para o bombeamento. O trabalho consumirá muita energia elétrica e esse custo será repassado, pelo menos em parte, à tarifa de água, que ficará entre as mais caras do país.
Estimativas preliminares apontaram custo de R$ 0,13 por mil litros, apenas para o bombeamento no eixo entre a tomada da água do São Francisco, no município de Floresta (PE), até a divisa com o a Paraíba. Como a obra só deve começar a operar completamente em dezembro de 2015, conforme a última previsão do ministério, o custo deverá aumentar.
O valor já representa mais de seis vezes o custo médio da água no país. O Ministério da Integração Nacional, responsável pela obra, ainda não se manifestou sobre a concessão de subsídio da água a ser desviada do rio São Francisco para abastecimento humano, para projetos de irrigação e industriais, de acordo com o último relato de situação do projeto da transposição.
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