Tucanos rebelados exigem que Aécio prove inocência

A descoberta de que Michel Temer se reuniu fora da agenda, na última sexta-feira, com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), contra quem há um pedido de prisão pendente, em razão dos R$ 2 milhões em propinas entregues a seu primo Fred Pacheco, revoltou o PSDB de São Paulo.

"A presença de Aécio Neves hoje, em reuniões internas ou públicas, só nos causa desconforto e embaraços. Prove sua inocência, senador, e aí sim retorne ao partido", apontou o diretório do PSDB paulista, em nota.

Ao que tudo indica, Temer e Aécio – os principais responsáveis pelo golpe de 2016, ao lado de Eduardo Cunha – se reuniram para conspirar contra a ala do PSDB que pretende desembarcar do governo federal, hoje rejeitado por mais de 90% dos brasileiros.

A conexão do PSDB com Temer prejudica candidaturas tucanas, como a de Geraldo Alckmin, mas Aécio não tem mais nada a perder.

Diante da revolta tucana, Temer teve que se explicar no Twitter.

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