Meireles e igreja evangélica: partidos em alerta

Folha de S.Paulo - Mônica Bergamo

Henrique Meirelles foi uma das estrelas da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, na segunda (3). O evento reuniu mais de 4.000 pastores e não estava na agenda oficial do ministro da Fazenda. 

A aproximação de Meirelles e da igreja está sendo monitorada por dirigentes partidários. Eles desconfiam que o movimento pode estar relacionado a uma eventual pretensão do ministro de ser candidato à Presidência em 2018. A igreja tem mais de 20 milhões de seguidores. 

Meirelles participou também, sempre em caráter pessoal, da festa de 106 anos da Assembleia de Deus, no Pará, em junho. E foi ao aniversário de 85 anos de Manoel Ferreira, bispo primaz mundial das Assembleias de Deus, em Brasília. 

A aproximação "tem sido iniciativa até pessoal dele", diz o pastor Lelis Washington Marinhos, um dos líderes da igreja. Sobre eventual candidatura, ele diz: "O ministro não está envolvido em nada, tem respaldo de empresários e até internacional. A economia cresce". Mas uma candidatura não tem sido discutida, diz. 

Outro estímulo para a aproximação: ao contrário da Igreja Católica, a Assembleia de Deus não faz oposição às reformas do governo.

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