
Os assassinos ainda estão soltos. A polícia acredita que são três. O governo convocou uma reunião de emergência. Segundo relatos, pelo menos dois atiradores invadiram a sede da revista Charlie Hebdo e chamaram os funcionários pelos nomes antes de disparar contra eles. Os atiradores usaram metralhadoras de fabricação russa.
Depois dos disparos, eles teriam gritado “vingamos o profeta”, uma referência às caricaturas do profeta Maomé que a revista já publicou. Os terroristas foram flagrados por pessoas que estavam na região.
O ataque não ficou restrito apenas ao prédio. Imagens mostram o momento em que dois homens armados com metralhadoras atiram em uma pessoa no meio da rua e depois entram no carro. Os feridos foram rapidamente levados pelos serviços de emergência.
Uma grande caçada por Paris começou e pelo menos 300 soldados fortemente armados foram colocados em ação.
A polícia disse que os homens abandonaram o carro em que estavam e pegaram outro após o ataque. Todos os vídeos feitos por câmeras de segurança estão sendo checados. A polícia acredita que vai localizar os suspeitos.
O presidente da França, François Hollande, visitou o local e disse que não há dúvidas de que se trata de um ataque terrorista contra jornalistas e contra a liberdade de expressão. Ele aumentou o alerta de segurança para o nível máximo.
Em Londres, o primeiro-ministro David Cameron condenou o atentado. Ele garantiu que a Grã-Bretanha está ao lado da população francesa na luta contra o terror e na defesa da liberdade de imprensa e da democracia.
Fonte: Jornal Hoje
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