Cercado pela reportagem das agências ‘Reuters’ e ‘AP’, Streiff disse que tinha notícias sobre o estado de Schumacher. “Michael está um pouco melhor, mas ninguém sabe dizer como vai sair dessa ainda”, comentou, indo na linha que foi apresentada pelos médicos que cuidam de seu caso.
Mas logo deu indicações de que a situação é bastante delicada, depois de conversar com o médico Gerard Saillant. “Ele me disse que ainda não sabe como a história vai acabar. O sangramento continua em ambos os lados do cérebro e poderia afetar a fala”, contou Streiff. “Estão fazendo tomografias todos os dias para ver como os edemas estão sendo absorvidos e, quanto mais rápido forem absorvidos, menos ele vai ficar paralisado. Mas se a hemorragia continuar por muito tempo, ele corre o risco de ficar paralisado completamente”, completou.
Schumacher está internado em estado grave na França desde o último domingo, quando sofreu um acidente enquanto esquiava na estação de Méribel, nos Alpes. Ele teve traumatismo craniano e hemorragia cerebral depois de cair e bater a cabeça contra uma pedra, e está em coma artificial já há cinco dias.
A situação, de acordo com os médicos que o atendem, é crítica. Michael já passou por duas cirurgias na cabeça – sendo a segunda delas mais delicada, para a remoção de um hematoma no cérebro – e ficou estável entre terça e quinta-feira. Caso não estivesse usando capacete, provavelmente teria morrido na hora. O item de proteção, aliás, partiu no violento impacto. Ontem, Schumacher completou 45 anos.
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