
Ele é único dos 12 condenados com mandado de prisão expedido a não se entregar à Polícia Federal e é considerado foragido.
Em nota divulgada pela defesa neste sábado (16), o ex-diretor afirmou que “por não vislumbrar a mínima chance de ter um julgamento afastado de motivações político eleitorais”, decidiu ser julgado na Itália, onde o Tribunal “não se submete às imposições da mídia empresarial, como está consagrado no tratado de extradição Brasil e Itália”.
O ex-diretor do BB foi condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato por ter facilitado o pagamento fraudulento de contratos de publicidade feitos entre a DNA Propaganda, de Marcos Valério, e o Banco do Brasil.
Outros 11 condenados do mensalão também já se entregaram em seus respectivos Estados: o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o deputado licenciado José Genoino, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o publicitário Marcos Valério, operador do esquema do mensalão; a ex-presidente do Banco Rural Kátia Rabello, a ex-funcionária de Marcos Valério Simone Vasconcelos, os ex-sóciosCristiano Paz e Ramon Hollerbach, o ex-deputado Romeu Queiroz e o ex-executivo do banco José Roberto Salgado todos em Belo Horizonte; e o ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas, em Brasília.
Uma aeronave da PF levará os nove réus de São Paulo e Minas Gerais para Brasília. Uma vez na capital federal, eles passarão por exame de corpo de delito e ficarão sob custódia da Polícia Federal. Em seguida, o juiz de execuções penais deverá expedir o documento para que cada um cumpra sua respectiva pena de prisão, respeitando-se o tipo de regime (fechado, semiaberto, aberto), o Estado de origem do réu e a comarca.
O presidente da Corte, ministro Joaquim Barbosa, determinou na tarde desta sexta-feira (15) o trânsito em julgado do processo do mensalão para 16 réus, entre eles Dirceu, Genoino e Valério. Mas nem todos esses réus tiveram o mandado expedido. Barbosa usou a prerrogativa de decidir sozinho os casos dos réus e das penas em que não há mais possibilidade de recurso, sem necessariamente submeter essa análise aos demais ministros da Corte.
Fonte: Último Segundo
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