Desde o anúncio da contratação de quatro mil médicos cubanos para a implementação do programa Mais Médicos, há o questionamento sobre uma suposta necessidade ideológica do governo brasileiro de contribuir com o regime de Cuba. Devido aos embargos econômicos estabelecidos pelos Estados Unidos, a exportação de profissionais, sejam engenheiros ou na área de saúde, como os médicos, acabaram se notabilizando como uma fonte de recursos para a economia do país.
Líder da bancada do DEM na Câmara Federal, o deputado Ronaldo Caiado (GO) afirmou que os profissionais oriundos da ilha castrista poderão servir de “cabos eleitorais” da presidente Dilma Rousseff (PT) nas eleições do próximo ano. “Vão pagar R$ 500 milhões para serem repassados a Fidel Castro”, atacou o democrata.
Recentemente, o jornal espanhol El País apresentou um levantamento no qual indicou que o governo cubano celebrou acordos comerciais com 107 países de todo o mundo através de “ajuda médica”. Esses acordos sempre se pautaram pelos empréstimos de médicos formados na ilha a nações que apresentam deficiências no atendimento a sua população mais carente. Todavia, o investimento feito pelo governo cubano na formação dos seus médicos pode ser comparável à prática adotada pelo Brasil no incentivo à pesquisa.
Doutorandos e mestrandos brasileiros recebem bolsas para estudar no exterior com o compromisso de multiplicar, no futuro, o conhecimento adquirido com estudantes do seu país. Em Cuba, os médicos gozam de educação gratuita e têm a mesma relação de “retorno” à sociedade, via prestação de serviço ou envio em missão internacional. (Fonte: Folha de Pernambuco)
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