Segundo os investigadores, Élcio teria negociado redução de valores de autuações impostas a pessoas jurídicas. Ao todo, duas decisões judiciais congelam sua fortuna: uma da Justiça criminal, outra da 9.ª Vara da Fazenda Pública, que viram risco de ocultação e dilapidação de ativos de Fiori. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Foi ordenado o sequestro de 19 imóveis que o juiz incorporou ao seu patrimônio e ao de sua empresa, a JSK Serviços, Investimentos e Participações Ltda., entre 4 de março de 2010 e 5 de outubro de 2012. Parte dos imóveis foi adquirida com dinheiro em espécie, segundo testemunhas. Entre março de 2010 e agosto de 2011, o magistrado e a empresa compraram e revenderam 22 imóveis de luxo. Nessas transações, Fiori lucrou R$3,82 milhões. ”Mesmo num mercado imobiliário superaquecido, os lucros obtidos são desproporcionais e fora dos padrões observados no mercado”, diz o Ministério Público. A investigação sobre o enriquecimento relâmpago do magistrado tem base na Operação Lava-Rápido, da Polícia Federal e da Procuradoria da República que desarticulou organização criminosa infiltrada em setores da Fazenda para se apoderar de processos fiscais de empresas autuadas. - Fonte: Terra
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