Os maiores aumentos no rendimento foram registrados nas regiões Nordeste (10,7%) e Centro-Oeste (10,6%), sendo esta última a que concentra o maior valor do país: R$ 1.624. Já a Nordeste, apesar do crescimento, continuou sendo a que apresenta o pior rendimento médio: R$ 910.
Além disso, segundo a Pnad, os rendimentos registraram maior crescimento entre os mais pobres. A parcela dos 10% mais pobres da população teve o maior aumento (29,2%), enquanto o 1% mais rico teve 4,3% de crescimento.
Com isso, a diferença entre os dois estratos populacionais caiu, apesar de continuar grande. De acordo com a pesquisa, a média dos rendimentos dos mais ricos era 87 vezes maior do que a dos mais pobres, em 2011. Em 2009, a proporção era 107. “Isso vem acontecendo nos últimos anos principalmente em virtude dos elevados aumentos do salário mínimo”, diz Fernando de Holanda, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A presidente do IBGE, Wasmália Bivar, disse que os resultados da Pnad mostram a continuidade do processo de redução das desigualdades no país. Segundo ela, há também resultados muito positivos nas análises da escolarização do brasileiro.
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