Justiça: Câmara só aprova reajuste se for beneficiada

          A pretensão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e dos servidores do Judiciário de aumentarem seus salários tem poucas chances de sucesso no Congresso, pelo menos por enquanto. Se a pressão do presidente do Supremo, Cezar Peluso, surtiu efeito sobre o Governo e a previsão de reajuste foi incluída no Orçamento, o mesmo não deve se repetir na Câmara, onde os projetos têm de ser aprovados antes de seguir para o Senado.

          Os deputados estão decididos a permitir o reajuste para os ministros depois que for aprovada a proposta de emenda constitucional que iguala os salários dos próprios deputados, dos senadores, da presidente da República, do vice-presidente e dos ministros de Estado aos vencimentos do STF.

          O projeto que liga os salários foi aprovado em junho pela Comissão de Constituição e Justiça e agora passará por uma comissão especial, antes de ser votado no plenário.

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