Prazo vale para quem não votou ou não justificou nas três últimas eleições; mais de 1,4 milhão ainda correm o risco de ter o título eleitoral cancelado.
A um dia do fim do prazo para a regularização da situação eleitoral de quem não votou nem justificou nas três últimas vezes (1º e 2º turnos de 2010 e 2º turno de 2008), mais de 1,4 milhão correm o risco de ter o título de eleitor cancelado em todo o país, que tem 135,8 milhões de eleitores.
A informação é do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esses eleitores precisam procurar um cartório eleitoral nesta quinta-feira (14) para não terem o título cancelado. Como consequência, ficarão impedidos, a partir desta sexta-feira (15), de retirar passaporte, carteira de identidade, alguns tipos de empréstimos e de receber salários de função ou emprego público.
O TSE deu início a uma campanha de esclarecimento sobre o assunto em 14 de janeiro. Desde então (e até esta quarta, 13), 52.468 pessoas tinham acertado as contas com a Justiça Eleitoral.
Segundo o TSE, não há previsão de ampliação do prazo para regularização do título. Para regularizar o documento, basta que o eleitor procure um cartório eleitoral e apresente um documento oficial com foto, além do próprio título de eleitor.
A maioria dos eleitores irregulares está concentrada na região Sudeste. Em São Paulo e Minas Gerais, são 339.645 e 123.663 eleitores, respectivamente.
Segundo o TSE, eleitores com idades entre 25 e 34 anos são maioria (511.097) entre os que estão em situação irregular. Ainda de acordo com o TSE, os homens faltaram às votações mais do que as mulheres: são 511.097 eleitores faltosos contra 298.890 eleitoras.
Quem tiver o título cancelado terá de procurar, posteriormente, o cartório eleitoral e provar que está vivo, com a entrega de documentos e registros oficiais. As multas pelas eleições não justificadas também precisarão ser pagas. Só depois o eleitor poderá pedir a emissão de um novo documento eleitoral.
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