Confirmado pela presidente eleita Dilma Rousseff para permanecer no cargo de Ministro do Trabalho no próximo governo, Carlos Lupi defendeu, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o salário mínimo em R$ 560 no ano que vem, acima dos R$ 540 pregados pela equipe econômica de Dilma.
Ele afirma ter saído vencedor de todas as disputas com os ministérios da Fazenda e do Planejamento em torno do mínimo. “Sou defensor de que o aumento do salário mínimo tem de ser de R$ 560 porque R$ 580, nesse momento, é uma puxada que não dá para suportar. Mas R$ 540 é muito pouco”, destacou o ministro.
Sobre o conflito entre os ministérios, Lupi afirmou que nunca houve uma briga. “A opinião de um ministro é essa, a de outro é aquela, e quem decide é o Lula. Se achar que uma decisão do presidente é algo que eu não posso aceitar, peço demissão e vou para casa. Mas isso nunca ocorreu”.
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