O futuro ministro da Secretaria Geral da Presidência, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), afirmou, hoje, que o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), gerou “constrangimento” ao afirmar que a votação da reforma da Previdência ficaria para 2018 – informação posteriormente negada pelo Palácio do Planalto.
Marun avaliou que, apesar do desencontro de versões, a afirmação não provocou efeito na contabilidade de votos favoráveis à proposta.
“Claro que isso gerou algum constrangimento, mas é uma situação superada. Perdemos votos? Não, não perdemos. Ganhamos? Também não”, afirmou.
Marun tomaria posse como ministro nesta quinta, mas a solenidade foi adiada porque o presidente Michel Temer não recebeu alta do hospital onde se recupera de procedimento cirúrgico, em São Paulo.
O deputado afirmou que o governo segue avaliando se ainda é possível colocar a reforma em votação neste ano. Ele ponderou que, ao tomar essa decisão, o governo não será “irresponsável”.
“Eu ainda penso que é possível avaliarmos a chance de votarmos na semana que vem. Não seremos irresponsáveis, mas se você pergunta se eu já joguei a toalha, eu digo que não”, ressaltou.
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