Gravatá vai transformar lixo em energia pela gaseificação

A cidade de Gravatá, no Agreste pernambucano, será a primeira do Brasil a transformar lixo em energia por meio de gaseificação. O processo, cujo edital de licitação já foi lançado pela Intervenção estadual, é 22 vezes menos poluente que os métodos tradicionais. A técnica é referência em países de primeiro mundo como Alemanha, França, Espanha e Holanda.

A expectativa da prefeitura do município é que a energia gerada abasteça todo o parque elétrico público da cidade, incluindo a sede do Executivo municipal e os prédios da administração, além de escolas, hospital, unidades de saúde e praças. Isso vai acarretar em uma economia anual de cerca de R$ 2 milhões aos cofres públicos.

"Gravatá vai entrar na vanguarda da produção de energia mundial, aplicando uma técnica semelhante aos países de primeiro mundo. O processo, além de ser mais limpo e sustentável, também é muito representativo do ponto de vista da gestão, pois resultará em uma significativa economia para erário. Nossa cidade servirá de exemplo para o Brasil em boas técnicas de gestão sustentáveis", argumentou o gestor de Gravatá, Mário Cavalcanti.

Outra vantagem do processo de gaseificação, segundo o interventor, é a diminuição do volume de lixo do aterro público, consequentemente aumentando a sua vida útil. "O problema do lixo em Gravatá motivou oito dos 14 pontos elencados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) para afastar o prefeito e pedir a Intervenção. É nosso dever ajustar a administração desse segmento", pontuou Cavalcanti.

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