Para calcular o reajuste da conta de água, a Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) incluiu uma variação de 11% a 15% de aumento na conta de energia que ficará mais cara a partir do dia 29 de abril. “Esses são os percentuais que os especialistas estão trabalhando e eles conhecem a metodologia adotada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)”, explica o diretor de Regulação da Arpe, Hélio Lopes. O reajuste da Celpe é calculado pela Aneel e o da Compesa pela Arpe.
A expectativa é de que o aumento da Celpe seja definido pela Aneel uma semana antes de entrar em vigor no dia 22 de abril.
Este ano, o que talvez provoque um reajuste para compensar novas despesas da Compesa é a crise hídrica com vários mananciais de água em colapso no Agreste e Sertão. “Estamos analisando essa possibilidade. Ainda é cedo para dizer se isso vai ocorrer”, afirma Hélio Lopes.
Já o presidente da Compesa, Roberto Tavares, defende essa compensação, alegando que aumentaram as despesas provocadas pela crise hídrica com carros pipas, mais produtos químicos para tratar a água que tem muita lama e a limpeza de tubulações que fazem a captação no Rio São Francisco, entre outras. Na opinião dele, essa compensação deveria ser paga por todos os pernambucanos para não penalizar mais ainda quem já sofre com a seca.
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