Em todo Estado, 13 municípios não registraram nenhum homicídio durante todo o ano passado, a exemplo de Granito, no Sertão do Araripe, e Santa Filomena, no Sertão Central. Já em Petrolina o aumento foi de 25%, levando a cidade a não cumprir em mais um ano a meta do Pacto pela Vida, programa implantado pelo governo do estado desde 2007 para ajudar a reduzir os índices de mortes em Pernambuco.
O balanço divulgado pelo governo estadual mostrou dados comparativos entre dezembro de 2013 com o mesmo período em 2012. Diferente de Petrolina, no estado houve redução de 7,6% no casos de assassinatos.
Petrolina registrou no ano passado, 103 assassinatos, 22 a mais do que em 2012. Das 103 vítimas de 2013, 95 foram do sexo masculino. “A maior parte destas mortes está relacionada ao uso de drogas”, declarou o chefe da 3ª seção do 5º Batalhão da Polícia Militar de Petrolina, major Ivanildo Moura.
Ainda segundo Ivanildo, o que contribui para o crescimento no número de homicídios em Petrolina é o número insuficiente de policiais trabalhando na região.
“Temos cerca de 550 policiais para Petrolina, Dormentes e Afrânio, um efetivo que continua o mesmo há 6 anos o que é muito pequeno para toda a área de cobertura”, declarou. Além do número insuficiente de policiais, outro fator que interfere no aumento, segundo major Ivanildo, é o crescimento da população.
A maior parte dos homicídios aconteceu na Zona Urbana e foi praticada por pessoas de motos.
“Devemos intensificar as abordagens à motociclistas principalmente dentro da cidade”, disse o major. Desde 2011 que o município não registrava aumento no número de homicídios. Naquele ano foram 97 casos, enquanto em 2010 foram 79 pessoas assassinadas. (Redação com G1 Petrolina)
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