O presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão, convocou a militância do partido para participar da manifestação que está marcada para esta quinta-feira (20), na avenida Paulista, em São Paulo. Ele diz acreditar que os petistas não serão hostilizados, mesmo depois de os manifestantes rejeitarem a participação de partidos políticos nos protestos anteriores, pela redução nas tarifas de transporte público.
“Uma coisa é um partido aparelhar o movimento. Outra coisa é as pessoas se expressarem livremente, com símbolos anarquistas, do MST, do PT. Ninguém tem direito de proibir”, afirma o petista em texto divulgado em seu site.
Depois de relutar, o prefeito Fernando Haddad (PT) aceitou, na quarta-feira (19), a revogação do aumento de R$ 0,20 nas passagens de ônibus da capital. A decisão foi incentivada pela presidente Dilma Rousseff e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A manifestação desta tarde terá um caráter de comemoração e de solidariedade a outros grupos que continuam a se manifestar pelo País.
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Em um cenário em que os protestos ganharam apoio de grande parte da sociedade, Falcão elogia o movimento popular e afirma que integrantes do PT são próximos do MPL (Movimento Passe Livre), grupo que lidera os protestos. E diz que não teme agressões: “Num movimento de tal amplitude, tem de tudo. Os veículos de comunicação, por exemplo, foram hostilizados. Mas vamos lá dialogar”.
Polítíca
As manifestações têm sido usadas nos discursos de políticos, tanto do governo quanto da oposição, desde que ganharam grandes dimensões. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) não deixou passar em branco a oportunidade de alfinetar o governo federal quanto às demandas dos protestos. Já para o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP-RJ), o próprio PT está por trás dos protestos.
No Facebook, militantes do PT pedem para os manifestantes irem ao ato desta tarde vestidos de vermelho, a cor do partido. Um dos posts afirma que “a ultra-direita política tenta usar a mobilização popular legitima para impor suas pautas”. - Fonte: R7
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