Na Serra dos Paus Dóias, comunidade rural de Exu, as chuvas ocorridas nos primeiros meses do ano ultrapassam os 514 milímetros registrados durante todo o ano de 2012. “Ainda estamos abaixo da nossa média, que é em torno de 1.200 milímetros ao ano, mas estamos recuperando o abastecimento de modo geral, e também o ânimo, que andava quase desaparecido no semblante do sertanejos”,destacou o agricultor agroflorestal e Coordenador do CMDRS de Exu, Vilmar Lermen.
Embora tenham caído mais chuvas em 2013, este é o terceiro ano de estiagem prolongada no semiárido brasileiro. A irregularidade das chuvas no período tem impactado fortemente na economia local que se baseia especialmente na agropecuária e na agricultura de sequeiro. No entanto, as famílias agricultoras que possuem tecnologias estruturantes de convivência com o semiárido como as cisternas de placas, açudes e poços tem conseguido enfrentar a estiagem e manter seus animais e cultivos.
É o caso da família do agricultor Vilmar Lermen, que produz hortaliças, legumes, e faz o beneficiamento de frutas com a água armazenada em suas cisternas. “Será mais um ano de crise, com poucas colheitas e a economia com pouca circulação. Mas, inicia-se um novo ciclo, com esperança de melhoria para o próximo período”,reflete o agricultor. (Fonte: ONG Caatinga)
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