A decisão do Palácio do Planalto de fechar os cofres e não conceder reajustes ao funcionalismo público acima da inflação pode ser flexibilizada para o Supremo Tribunal Federal (STF). Em uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff, o presidente do STF, Cezar Peluso, deixou clara a intenção de rebelião do poder, caso a limitação impeça o reajuste de 14,7% pedido pelos magistrados. O percentual elevaria o teto do funcionalismo de R$ 26,7 mil para R$ 30,6 mil.
Dilma assegurou que iria avaliar um aumento salarial para o Orçamento de 2012. A proposta do Orçamento da União deixou de fora reajustes de até 56% para servidores do Judiciário. A equipe econômica de Dilma considera a demanda do Judiciário impraticável por três razões: onera os cofres públicos, provoca efeito cascata em outras categorias e aumenta a pressão de servidores não contemplados.
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