O Governo Federal estuda mudanças na administração do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O objetivo é ter controle sobre as superintendências regionais da instituição, cujos chefes costumam ser nomeados por indicações de políticos.
As 30 superintendências do Incra – uma em cada estado, com exceção do Pará e de Pernambuco, com três e duas, respectivamente – têm autonomia para definir a aplicação de recursos e planos para a reforma agrária - o que o Governo quer substituir por uma estrutura administrativa de caráter mais técnico.
Um dirigente do Incra afirmou ao jornal O Estado de São Paulo que, no Nordeste, o PT assumiu o papel das velhas oligarquias políticas, e as chefias são disputadas por correntes do partido e de siglas da base aliada do Governo.
A eficiência do Incra vem sendo questionada no contexto do Programa Nacional de Combate à Miséria, ainda em planejamento, e o estudo de alternativas para a estrutura do órgão está em minuta de texto que circula no Ministério do Desenvolvimento Agrário.
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