Está em curso uma auditoria na Folha de Pagamento das universidades federais que aponta para pagamentos indevidos de salários que podem chegar a R$ 300 milhões.
O caso mais notório é o da Universidade de Brasília (UnB), onde servidores ganharam, na Justiça, um reajuste de 26,05%, correspondente à inflação que deixou de ser paga no Plano Bresser, em 1987. A correção foi estendida à todos os funcionários como gratificação, recebida até por quem nem trabalhava na época.
O caso da UnB levou o Governo a fazer a auditoria nas demais instituições de ensino superior, seguindo a filosofia do atual governo de "fazer mais com menos" e economizar com o combate a fraudes e gastos indevidos. "Encontramos irregularidades em várias outras universidades", disse o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva, sem especificar a quais instituições se referia.
Sabe-se que em quase todas as mais antigas universidades há algum tipo de problema - as exceções são as criadas no governo Lula.
Os pagamentos indevidos na UnB chegam a R$ 30 milhões.
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