O Brasil manteve a mesma posição do ano passado e ficou no 88º lugar no ranking de educação feito pela Unesco, o braço da ONU para a cultura e educação. Com isso, o país fica entre os de nível "médio" de desenvolvimento na área, atrás de Argentina, Chile e até mesmo Equador e Bolívia.
A lista contava com 127 países e a classificação foi feita a partir de um índice criado para medir o desempenho das nações em relação às metas de qualidade para 2015 estabelecidas na Conferência Mundial de Educação de Dacar, em 2000.
Entre os objetivos a serem atingidos estão ampliar a educação infantil, universalizar o ensino primário, combater as desigualdades de gênero na área e melhorar a qualidade.
O Relatório de Monitoramento Global, lançado nesta terça-feira (8) em Nova York, mostra como cada país está se saindo em relação à esses objetivos. O programa de combate ao analfabetismo no Brasil é apontado como um exemplo, embora o país tenha cerca de 14 milhões de pessoas que não sabem ler e escrever, e os dados mostram que o país é um dos que mais aumentou seus investimentos em educação.
Por outro lado, o documento mostra que o país ainda tem muitas crianças fora da escola - cerca de 600 mil - e que esse número pode subir se a inclusão não for acelerada.
O documento da Unesco trata, ainda, de conflitos armados e mostra que eles tiram 28 milhões de crianças das salas de aula. A situação é agravada porque 21 países gastam mais com a área militar do que com o ensino primário. O texto também defende uma maior ajuda das nações desenvolvidas para combater o problema.
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