Salário mínimo: Governo se agita para não alterar o ajuste de R$ 545,00

          Apesar da esperança dos trabalhadores de que o salário mínimo pode aumentar mais - não apenas os R$ 5,00 aprovados pela Câmara dos Deputados -, o governo tem se movimentado com agilidade no Senado para que o valor de R$ 545,00 seja mantido. Na próxima quarta-feira, dia 23, os senadores deverão votar o projeto de lei e definir o valor do piso nacional: R$ 545,00, R$ 560,00 ou R$ 600,00, conforme preveem emendas à proposta.

          A coordenação política do Palácio do Planalto decidiu que o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB - RR), será o relator na Casa. Como relator, Jucá já começou a coletar a assinatura dos líderes partidários para garantir que a proposta seja apreciada pelo plenário na próxima quarta-feira. E também já fechou um acordo de procedimento, assegurando à oposição que o governo permitirá a votação em separado dos destaques apresentados por ela - provavelmente votação nominal, como ocorreu na Câmara.

          Entre os destaques, está o do PSDB em favor de um mínimo de R$ 600,00 e outro do senador Paulo Paim (PT - RS) propondo uma antecipação do reajuste previsto para o próximo ano, que elevaria o valor do mínimo para R$ 560,00.

          Haverá uma emenda suprimindo o artigo que autoriza a fixação dos próximos aumentos por decreto presidencial.

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