Irregularidades nos serviços prestados pela Compesa em Exu são constatadas pela Promotoria de Justiça

          Depois que a Promotoria de Justiça de Exu constatou irregularidades nos serviços prestados pela Companhia Pernambucana de Saneamento e Abastecimento (Compesa) na cidade, a promotora de Justiça Ana Cristina Barbosa Taffarel recomenda que a empresa adote medidas para garantir serviços de acordo com as necessidades da população local.

          Devem ser providenciadas pela Compesa ações como avisar antecipadamente aos consumidores sobre interrupções emergenciais no fornecimento de água, providenciar carros-pipa e não cobrar taxa mínima nos casos de supressão de abastecimento, instalar válvulas automáticas de saída de ar nos cavaletes de entrada de água das residências, construir um chafariz no sítio São Paulo e trocar hidrômetros defeituosos dos moradores.

          Segundo informações do Ministério Público, as reclamações que chegam à Promotoria de Exu sobre os problemas nos serviços da Compesa dizem respeito principalmente a interrupções prolongadas no abastecimento de água. Além disso, já houve um abaixo-assinado realizado pelos moradores no sítio São Paulo noticiando a necessidade de construção de um chafariz na localidade, em face da carência de água potável e da distância de vários quilômetros até o chafariz mais próximo.

          Outras reclamações constantes são de valores exorbitantes cobrados em contas de água, quando o consumo médio costuma ser na quantia mínima, caracterizando a provável entrada de ar nos canos. “A presença de ar na rede de abastecimento de água potável é agravada pela descontinuidade do fornecimento do serviço, o que motiva o registro equivocado nos hidrômetros e gera, posteriormente, a cobrança indevida dos consumidores, violando o Código de Defesa do Consumidor”, destaca a promotora.

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