Os Estados Unidos acompanham os desdobramentos da eleição presidencial brasileira, mas o governo americano tem evitado manifestações sobre os candidatos envolvidos na disputa. Um porta-voz do Escritório para Assuntos Ocidentais do Departamento de Estado americano respondeu ao Estado que os EUA “saúdam o forte compromisso do Brasil com a democracia e estão confiantes no processo democrático brasileiro”.
“Os Estados Unidos esperam continuar com nossa vibrante parceria com o candidato que o povo brasileiro eleger como seu próximo presidente”, afirmou a fonte no Departamento de Estado, segundo quem as relações entre os dois países continuarão a ser pautadas pelo “compromisso mútuo de promover segurança, democracia, prosperidade econômica e direitos humanos”.
Na semana passada, o presidente Donald Trump criticou o Brasil ao falar sobre comércio global, sugerindo que o País tinha um ambiente de negócios difícil. Ele não fez mais comentários sobre o que pretende mudar na relação bilateral entre os dois países e nem mencionou as eleições brasileiras.
Os jornais The New York Times e The Washington Post tiveram chamadas na capa da edição desta segunda-feira sobre as eleições no Brasil. O Washington Post destacou que o desempenho do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, representa um avanço na “marcha” do que foi classificado como um movimento global de eleição de “nacionalistas de direita” e destaca que ele tem sido comparado a Trump “por sua candidatura populista e estilo polarizador”. O The New York Times destacou que o candidato que recebeu maior parte dos votos é de “extrema-direita” e promete "punho de ferro" e que os brasileiros expressaram repulsa à política tradicional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário