Bolsonaro diz que não tem nada para fazer em caso de derrota

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou, ontem, ao jornal O Globo, que não tem "nada para fazer" em caso de derrota nas urnas. Ele foi questionado um dia após a declaração feita à repórter Graziela Azevedo, da TV Globo, de que "não dá pra gente aceitar passivamente na fraude, na possível fraude a eleição do outro lado".

Ele havia questionado os resultados da urna eletrônica durante o voo de volta de São Paulo para o Rio de Janeiro, após receber alta hospitalar. Bolsonaro passou mais de 3 semanas internado, recuperando-se de uma facada que levou no abdômen durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG).

"Um sistema eleitoral onde nós já tínhamos acertado uma maneira de auditá-lo, que é o voto impresso, lamentavelmente o Supremo Tribunal derrubou e também um sistema eleitoral que não é aceito em lugar nenhum do mundo. Então, a dúvida fica e não sou eu não. A maioria da população desconfia do voto impresso. Então, quer dizer exatamente isso aí. Eu vejo, aí que foi um absurdo o PT crescer, não existe isso. O que eu sinto nas ruas, o que eu vejo em manifestações. É um sinal claro que o povo está do nosso lado e da forma como isso é demonstrado, não dá pra gente aceitar passivamente na fraude, na possível fraude a eleição do outro lado", disse Bolsonaro no sábado.

No domingo, ele afirmou por telefone a "O Globo": "O que quis dizer é que não iria, por exemplo, ligar para o Fernando Haddad depois e cumprimentá-lo por uma vitória."

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