Aécio Neves cancela agenda em Pernambuco

Não será agora que os militantes do PSDB de Pernambuco encontrarão o presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG). O senador mineiro adiou, pela segunda vez, a visita que faria ao Estado. A vinda de Aécio Neves à Capital pernambucana estava prevista para hoje, mas devido ao nascimento dos filhos gêmeos do senador a visita foi cancelada. Com isso, o tucanato local continua à espera do posicionamento do partido na eleição estadual. 

Na noite da último sábado, a modelo Letícia Weber, esposa de Aécio Neves, deu à luz aos gêmeos Júlia e Bernardo. As crianças nasceram de forma prematura - o parto estava previsto para agosto - e por isso estão na UTI Neonatal da Clínica Perinatal, no Rio de Janeiro. Aécio preferiu cancelar a agenda para acompanhar o estado de saúde das crianças. Não há previsão para a nova visita. 

A vinda do senador a Pernambuco poderia acabar com a expectativa dos tucanos no Estado. O PSDB ameaçou lançar candidato próprio ao governo estadual desde o mês passado, quando o PSB deu início às movimentações para disputar o governo de Minas Gerais. Os dois partidos tinham selado um pacto com o objetivo de preservar os presidenciáveis Aécio Neves e Eduardo Campos nos seus respectivos estados. 

Presidente do partido em Pernambuco, o deputado federal Bruno Araújo, afirmou que a decisão só deverá ser tomada com orientação de Aécio, independente da vinda dele. “As considerações são dele. A expectativa nossa é que pudesse haver clareza em relação a isso. Como ele não estará, ele deverá dar uma orientação ao partido com brevididade”, declarou o dirigente. 

O nome mais cotado para a disputa, caso essa seja a decisão do partido, é o do deputado estadual Daniel Coelho. O tucano quer disputar a vaga de deputado federal, mas diz que não está ansioso com a possível orientação de enfrentar a majoritária. Apesar da incógnita, a decisão de continuar apoiando Paulo Câmara (PSB) já é dada como certa nos bastidores. Há rumores de que há falta de uma liderança que pressione Eduardo Campos, como era o caso do ex-presidente estadual Sérgio Guerra, que faleceu no início do ano.  (JC Online)

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