Em alerta por mais chuva no Espírito Santo, o Ministério da Saúde enviará nesta quinta-feira mais duas toneladas de kits com medicamentos e matérias hospitalares para o Estado, que já havia recebido a mesma quantia de kits na última segunda-feira. A estrutura será reforçada com mais três equipes especializadas em transporte aéreo de pacientes.
O ministro da Saúde conversou nesta quinta-feira, por videoconferência, com autoridades do Espírito Santo e Minas Gerais para tratar da assistência às vítimas atingidas pela forte chuva. Só no Espírito Santo, 21 pessoas morreram em consequência dos temporais que atingem o Estado, enquanto Minas Gerais já contabiliza 18 vítimas fatais.
A chuva obrigou 48.601 a abandonar suas casas no Espírito Santo, segundo o último boletim da Defesa Civil. O número de desalojados caiu em relação aos quase 50 mil registrados no primeiro boletim de quarta-feira devido à baixa do nível das águas de alguns rios, o que permitiu o retorno de várias famílias a seus lares.
“A previsão é que as chuvas continuem. O planejamento das ações tem de ser para resgate imediato, mas também para preparação dos municípios e dos serviços de saúde para que as chuvas vão continuar. Temos de manter o estado de alerta de que as chuvas vão continuar, em especial no Espírito Santo. Não podemos trabalhar com o cenário de que as chuvas pararam nos dois Estados (Espírito Santo e Minas Gerais)”, disse Padilha.
Segundo o ministro, as duas toneladas de medicamentos que serão enviadas na noite de hoje têm capacidade de garantir o atendimento de 15 mil pessoas por 30 dias. O governo enviará ainda mais 10 mil frascos de hipoclorito de sódio – composto químico usado para tratar água para consumo. Serão disponibilizadas ainda quatro viaturas 4×4 para transporte de pessoas em regiões de difícil acesso.
O Ministério da Saúde deslocará também mais dois coordenadores da Força Nacional do SUS. Após um mapeamento da Secretaria de Saúde do Espírito Santo, que deverá ser feito nesta tarde, o governo decidirá se envia equipamentos e equipes para realização de cirurgias nas regiões atingidas pela chuva. Até agora, está descartada a construção de um hospital de campanha para o atendimento.
O governo ainda não contabilizou o número de pacientes que apresentaram sintomas de doenças relacionadas a inundações, mas estima que pelo menos as 5 mil pessoas que estão em abrigos foram avaliadas por equipes médicas.
Fonte: Terra
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