O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou o empréstimo de R$ 400 milhões para o Corinthians finalizar a obra da Arena Corinthians. A informação é do jormal Folha de S. Paulo.
Segundo a publicação, o dinheiro vai para a Caixa Econômica Federal, principal patrocinadora do clube. O acordo já estaria acertado e será sacramentado nesta terça-feira (18). A Caixa será reponsável pelo empréstimo e pelas garantias que foram apresentadas ao BNDES e deverá cobrar Corinthians e Odebrecht em caso de atraso no pagamento. O clube e a construtora criaram uma SPE (Sociedade de Propósito Específico), empresa com finalidade específica de construir a Arena Corinthians.
Ex-presidente do Corinthians e mentor do projeto, Andrés Sanchez, admitiu no ano passado que o clube só será proprietário do estádio em 2022. Além disso, em novembro de 2012, o R7 revelou com exclusividade que o Timão cedeu a um fundo imobiliário, por 30 anos, o terreno de Itaquera, a bilheteria de seus jogos, as receitas com placas, cadeiras e lojas, além do nome e símbolo do clube para uso no Fielzão.
O fundo imobiliário, gerido pela instituição financeira BRL Trust, também terá o direito de construir no terreno, de obter as isenções fiscais para estádios da Copa 2014 e de requerer à Prefeitura de São Paulo os Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CIDs), no valor de R$ 421 milhões. Segundo Andrés, essa foi a melhor alternativa para viabilizar o estádio.
- Nenhum clube de futebol consegue pegar dinheiro no BNDES sem ter avais pessoais ou de uma empresa. O fundo imobiliário foi a maneira que nós achamos para resolver isso. Conforme a gente for pagando as prestações, com naming rights e arrecadação dos jogos, o Corinthians vai se apoderando das cotas. Então, em oito, sete, em nove ou no máximo em dez anos, que é a validade, 100% o Corinthians será dono do estádio.
O orçamento final da construtora Odebrecht, ao final, foi de R$ 820 milhões. Para isso, o Corinthians contará com dinheiro público: os R$ 400 milhões do BNDES e os R$ 421 milhões de isenção da Prefeitura, por meio dos CIDs, que poderão ser comercializados. - Fonte: R7
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