De acordo com a nefrologista Maria Cristina Ribeiro de Castro, do Centro de Transplante Renal do Hospital Samaritano, responsável pela operação, o tipo sanguíneo O pode doar para qualquer pessoa, mas só recebe do tipo O. Já o tipo AB recebe de qualquer pessoa; o tipo A só recebe A ou O; e o tipo B só recebe B ou O. Estatísticas apontam que de 30% a 40% dos doadores são recusados nesse primeiro teste devido a sua incompatibilidade.
Segundo a médica, a cirurgia tornou-se possível já que foi filtrado o plasma para se retirar os anticorpos que impediam a compatibilidade com o órgão. Além disso, o uso de medicamentos também contribuiu para impedir a produção dos mesmos.
Foram feitas seis sessões de filtragem antes do transplante e mais cinco nas primeiras semanas após a cirurgia, segundo Maria Cristina.
— É uma medida para deixar um nível seguro de anticorpos até que os imunossupressores possam agir e que ocorra a natural acomodação aos antígenos do doador. Após 20 dias, a transplantada recebeu alta sem complicações e com o rim em excelente funcionamento. - Fonte: R7
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