Na entrevista concedida ao jornal Folha de Pernambuco, nesta sexta-feira (8), Jarbas não mediu palavras contra os petistas também quanto ao surgimento de outro nome no páreo: o do senador Aécio Neves (PSDB-MG). “A única coisa que me parece estranho é que o governo, o PT e seu comando não podem tentar sequestrar alternativas”, disparou.
Como liderança de peso dentro do PMDB, é evidente que Jarbas tem seus posicionamentos e parece que alta cúpula do partido entende isso. Tanto que ele vem fazendo uma oposição dura ao governo do PT, desde a época de Lula até o atual Governo Dilma, e nunca foi punido por isso.
Se o senador acha estranho o PT tentar “podar alternativas” ao projeto de reeleição de Dilma, também soa do mesmo modo Jarbas continuar nesse discurso mordaz, nadando contra a maré, enquanto seu partido – que tem o presidente nacional licenciado, Michel Temer, na vice-presidência da República – anda de mãos dadas com o PT. Quer ele queira, ou não.
Um velho dito popular afirma que “os incomodados que se retirem”. Jarbas parece nem aí para isso. Já a alta cúpula do PMDB demonstra, por sua vez, que não quer afrontar o senador. E assim vão convivendo.
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