“Se a Coreia do Norte lançar um ataque nuclear, a retaliação poderá partir das bases de Okinawa [Japão] ou Guam [EUA]. Mas, considerando o tempo que isso poderia demorar, precisamos de ter armas nucleares perto da península coreana”, disse um alto responsável do Governo da Coreia do Sul ao jornal “Korea JoongAng Daily”.
“Decidimos não permitir a retirada dos navios que participam neste exercício militar para ver o que poderá acontecer na Coreia do Norte”, acrescentou a mesma fonte.
Na semana passada, Pyongyang ameaçou desencadear uma “guerra termonuclear” e advertiu os Estados Unidos de que estariam ao alcance de um “ataque nuclear preventivo”.
Ontem, na Sociedade Asiática em Nova Iorque, o conselheiro para a segurança nacional, Thomas E. Donilon, disse que os Estados Unidos “tudo fariam para se proteger e responder às ameaças da Coreia do Norte”.
Momentos antes na Casa Branca, Donilon anunciou o reforço das sanções impostas pelos EUA à Coreia do Norte. Mais específicamente contra o Banco de Comércio Exterior da Coreia do Norte pelo “apoio ao programa de armas de destruição maciça de Pyongyang”.
O exercício “Key Resolve” começou esta segunda feira e decorre até à próxima quinta-feira, dia 21 de março. Nele participam dez mil soldados sul-coreanos e 3500 norte-americanos. - Fonte: Expresso de Portugal
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