Nestas “congregações gerais”, que começaram há uma semana, os cardeais tentaram esboçar o perfil do homem que assumirá as rédeas de uma Igreja em crise, que enfrenta a secularização do Ocidente e denúncias de corrupção e de acobertamento de abusos sexuais contra menores.
Embora não existam favoritos claros, alguns nomes ganharam força nas últimas horas para ocupar o trono de Pedro, entre eles o do cardeal brasileiro Odilo Scherer, de 63 anos, que no domingo celebrou uma missa muito midiática na pequena igreja romana de Santo André do Quirinal.
Também estão na boca de vaticanistas e especialistas os nomes do italiano Angelo Scola, arcebispo de Milão, 72 anos, o do americano Timothy Dollan, arcebispo de Nova York, ou do canadense Marc Ouellet, ex-arcebispo de Quebec, 67 anos, um grande conhecedor da América Latina.
Seja quem for, o eleito deverá ser ao mesmo tempo um administrador, um poliglota, um homem carismático e um pastor, também capaz de responder às acusações de corrupção da cúria (o governo da igreja) após os escândalos do Vatileaks, de vazamento de documentos secretos, e de lavagem de dinheiro. Além disso, pela primeira vez na história moderna deverá conviver com um Papa emérito, após a renúncia de Bento XVI, que alegou falta de forças após oito anos de pontificado. - Fonte: Terra
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