Rosana Fernandes, integrante da coordenação nacional do MST, afirmou que a mobilização pacífica visa pressionar o governo para acelerar o processo de reforma agrária e denunciar o modelo de desenvolvimento do setor rural brasileiro, que tem como prioridade o agronegócio. A líder camponesa diz que “o modelo é aliado ao latifúndio, utiliza-se de trabalho escravo, expulsa o trabalhador do campo, não produz alimentos para o povo brasileiro”.
A manifestação, que é organizada pelos movimentos das mulheres camponesas, embora tenha a participação de muitos homens, reivindica o acesso ao crédito, à assistência técnica e a políticas como o Programa de Aquisição de Alimentos e o Programa Nacional de Alimentação Escolar, além da “intensificação da campanha de documentação rural”. A mobilização faz parte da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Camponesas. As manifestantes montaram dois acampamentos em Brasília, um ao lado do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e outro lado da sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). - Fonte: Agência Estado
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