Segundo a empresa, a ideia de lançar um telefone com internet surgiu em 2000, com o nome original de Internet Phone. Como o nome era muito grande, a empresa resumiu o nome como IPHONE. No mesmo ano, o registro da marca foi pedido junto ao INPI.
O registro, no entanto, só foi concedido em 2008, quando a Gradiente não tinha condições de lançar o modelo no mercado. Nesse meio tempo, em 2007, foi lançado no Brasil o iPhone da Apple, “apesar de a Gradiente ter o registro da marca no País.
O vídeo, que conta com 106 mil visualizações no YouTube, também deixa claro a diferença entre os dois aparelhos. Segundo a Gradiente, o iPhone da Apple é mais rápido e tem resolução de tela maior, rodando iOS.
“Já o Gradiente IPHONE é um celular muito bom. Roda o consagrado sistema Android, tem recursos mais simples, mas um diferencial que os brasileiros adoram. Aceita dois chips”, diz a locução do vídeo.
O objetivo da produção é esclarecer o público, segundo a empresa.
Anunciado no dia 18 de dezembro, o Gradiente IPHONE vem com câmera de 5 megapixels e Android 2.3, tem preço sugerido de R$ 599. O aparelho aceita dois chips, tem conexão Wi-Fi, 3G e Bluetooth, e cartão de memória de 2 Gb. A tela de 3,7 polegadas tem resolução de 320 x 480 e o processador é de 700 MHz.
De acordo com comunicado da IGB Eletrônica, controladora da Gradiente, a companhia é “detentora exclusiva dos direitos de registro sob da marca IPHONE no País” desde 2008, quando foi garantido o pedido feito em 2000 ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial. O direito vai até 2018, segundo a nota.
O primeiro iPhone da Apple foi lançado nos Estados Unidos em 2007. Na última sexta-feira, dia 14, a quinta geração do aparelho chegou às lojas brasileiras e de outros locais do mundo.
O lançamento repercutiu na mídia internacional. O site especializado em tecnologia Engadget brincou que “os advogados cancelam a pausa de Natal” após o lançamento do celular da Gradiente. “Não achamos que muitas pessoas serão enganadas pelo novo, novo iPhonem mas uma coisa que sabemos com certeza é que a Apple não está assustada com uma batalha sobre marca”, diz o texto. O site destacou que uma empresa brasileira reivindica a marca iPhone no Brasil, o que chamou de “Trololol”. Já o site Übergizmo lembrou que a Apple pode ter dificuldades de recuperar a marca no Brasil, já que o registro da Gradiente foi aberto em abril.
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