Os ministros da Fazenda e do Planejamento, Guido Mantega e Miriam Belchior, anunciaram um corte de R$ 50 bilhões no Orçamento do Governo Federal, em 2011.
O Orçamento total, que representa a receita primária é de R$ 990,5 bilhões, e a quantia passível de corte, gira em torno de R$ 220 bilhões. O ajuste foi calculado levando-se em consideração o salário mínimo de R$ 545.
O contingenciamento faz parte do ajuste fiscal do governo para o ano, reduzindo os gastos públicos.
O valor do corte foi definido na noite desta terça (8), em reunião no Palácio do Planalto entre a presidente Dilma Rousseff e a equipe econômica.
Os ministros apontaram que a consolidação fiscal neste ano passa pela reversão dos estímulos econômicos de 2009/2010, pela redução dos gastos de custeio e o aumento da eficiência dos gastos, pela preservação dos programas sociais e garantia da expansão dos investimentos e pelo trabalho de facilitação da redução dos juros.
De acordo com Mantega, o governo buscará um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 5%, focando investimentos e falta de cortes nas áreas sociais.
Ele apontou a necessidade de uma solidez fiscal, que permita a queda das taxas de juros e a redução da dívida líquida e do déficit nominal.
Mantega afirmou que todos os ministérios serão atingidos pelo corte, o que implicará numa adaptação.
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