Dilma já tinha afirmado em setembro ao jornal “Zero Hora” que faria uma reforma ministerial em razão da eleição. No último dia 8 de outubro, o blog do jornalista Gerson Camarotti informou que a presidente deve usar a reforma ministerial, prevista para o final do ano, para reforçar as alianças políticas com vistas à eleição.
Nesta segunda, um jornalista observou que era “muito possível” que ministros deixassem o governo em razão da campanha, com o que a presidente concordou: “É muito possível”.
Em seguida, perguntada se conduzirá o governo no último ano de mandato com os secretários-executivos no lugar dos ministros que sairão para concorrer, afirmou que não. “Não, não, não. Eu vou fazer substituições”, respondeu. Indagada se as substituições seriam “efetivas”, disse: “Agora, já dei essa notícia”.
A presidente não quis falar sobre as declarações do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) e do antecessor dele, Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD. Haddad afirmou ao jornal “Folha de S.Paulo” que encontrou uma situação de “descalabro” ao assumir a prefeitura. Kassab respondeu que “descalabro” foi o primeiro ano da gestão de Haddad.
“Eu estou aqui numa visita de Estado e vocês estão perguntando de eleição?”, afirmou, no Palácio de Governo do Peru, onde manteve encontro com o presidente Ollanta Humala.
Fonte: G1
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