Propina em forma de doação, diz procurador

Mário Lúcio de Avelar, do Ministério Público Federal em Goiás, acusa 35 alvos da Operação Decantação

O Estado de .Paulo - Mateus Coutinho e Julia Affonso

O Núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República em Goiás denunciou nesta segunda-feira, 12, o presidente estadual do PSDB de Goiás, Afrêni Gonçalves, o ex-secretário estadual da Fazenda e ex-presidente da Saneago, estatal de saneamento de Goiás, José Taveira Rocha, e outros 33 acusados de participar do esquema de corrupção que, segundo o Ministério Público Federal, desviou recursos do PAC para campanhas tucanas no Estado.

Afrêni caiu no grampo da Operação Decantação, da Polícia Federal, supostamente negociando dívida de campanha de 2014 ao governo do Estado, quando foi reeleito o tucano Marconi Perillo – ele está em seu quarto mandato. Na denúncia, a Procuradoria não cita o governador.

Afrêni foi preso no dia 24 de agosto. Valores da empresa de Saneamento de Goiás (Saneago), da qual o tucano é diretor de Expansão, teriam bancado despesas eleitorais com a Gráfica Moura.

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